O Movimento de Educação e Cultura da Estrutural – MECE é uma Associação sem fins lucrativos da Estrutural que atua desde 2003 em projetos sociais para a promoção da cidadania, inclusão social e governança.
Tendo iniciado suas atividades com alfabetização de adultos feita pelas próprias moradoras, na perspectiva de Paulo Freire, o MECE diversifica sua atuação em outras frentes populares, como a museologia social e a economia solidária, sempre numa perspectiva coletiva e cidadã.
Em 2009, o MECE entrou no Programa Pontos de Memória, do Instituto Brasileiro de Museus IBRAM, e em 2011 inaugurou o Ponto de Memória da Estrutural, que vem trabalhando na construção da história local através das narrativas e memórias de antigos moradores.
À época, foram realizadas 2 exposições:
– “Movimentos da Estrutural: Luta, Resistência e Conquistas” https://antigo.museus.gov.br/exposicao-movimentos-da-estrutural-e-inaugurada-na-unb/
– “A Mulher e a Cidade”.
Em 2012, com o intuito de fortalecer a Economia Solidária local, criou-se um empreendimento cultural de economia solidária, a Editora Popular Abadia Catadora – que editou livros de Brecht, Carlos Rodrigues Brandão e Almir Gomes, autor da própria Estrutural, entre outras obras https://editoraabadiacatadora.blogspot.com/ ) – e o Banco Comunitário Estrutural, cuja entidade gestora é o MECE.
O Banco Comunitário foi criado através da consulta popular, escolhendo o nome do Banco e da moeda social que passou a se chamar Conquista. Os bancos comunitários são uma estratégia de Economia Solidária no campo das Finanças Solidárias
https://globoplay.globo.com/v/9103103/ .
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Desde 2013, o MECE se constituiu juridicamente como associação sem fins lucrativos e prosseguiu no caminho de realizar projetos voltados para a memória e atuação social na Estrutural.
Entre os projetos que foram realizados nesta linha se destacam:
1) O Inventário Cultural da Estrutural (2016), possibilitado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal:
2) A execução do Projeto Fundo Socioambiental Casa, denominado “Banco Comunitário Estrutural: inclusão financeira digital e soluções sustentáveis para a economia local”, de formação em economia solidária (2018 e 2019)
https://casacidades.casa.org.br/banco-comunitario-estrutural-df-oficinas-de-economia-solidaria
3) A exposição digital “Movimentos da Estrutural: prevenção da dengue, zika e chikungunya” (2020 e 2021), de imensa atualidade:
– Versão 360º: http://360.movimentosdaestrutural.unb.br/
– Versão 2D: http://movimentosdaestrutural.unb.br/2d/
4) A elaboração e execução do projeto “A construção de capacidades sociais para o enfrentamento da pandemia e suas consequências nos territórios”, com recursos da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, para mitigar os efeitos da pandemia junto a populações em situação de vulnerabilidade socioambiental:
5) O projeto “Depois das Cidades”, em parceria com a Universidade de Brasília e o Tribunal de Contas da União (2023), que levou a realização de uma exposição que recupera a saga da cidade que nasceu em torno do chamado “Lixão” de Brasília e o protagonismo dos moradores na luta por direitos fundamentais:
https://portal.tcu.gov.br/centro-cultural-tcu/exposicoes/atual
